quarta-feira, 15 de junho de 2016

What happened in Vegas... Didn't stayed in Vegas - 24º capítulo


The slightest touch and I feel weak

Então vai em frente, vai em frente
Venha e me deixe sem fôlego
Seduza-me, provoque-me
Até que eu não posso mais negar
Esse adorável sentimento
Que me faz desejar os seus beijos

(the Corrs - Breathless)

Luiza

- Não! - A Di implorou quando o Georg se uniu ao Tom para a jogarem na piscina. - Izzy! Lola!

Nós duas estávamos em uma espreguiçadeira cada uma, só observando a bagunça e rindo. Era a tarde seguinte à nossa chegada e tínhamos acabado de almoçar e, por isso, estávamos naquela lerdeza toda. Logo, a Di começou a correr dos dois e a Lola aproveitou para me perguntar:

- E aí? Como foi dormir com o Bill de novo?

- Lola, não aconteceu nada.

Me olhou desconfiada e falei:

- Mete uma coisa nessa sua cabeça ruiva, ok? Essa casa não é minha. E por isso mesmo que tenho que respeitar. Ainda mais por causa da Sophia.

Me olhou com admiração. Perguntou:

- Achava ruim quando a gente dividia o apartamento e o Charlie ia para lá?

- Não. Mesmo que a gente não morasse juntas.

- Meu Deus! - Exclamou, olhando para a porta da cozinha. Caí na besteira de olhar na mesma direção que ela e vi o Bill, conversando com o Charlie. Agora me deixa explicar o motivo da Nicola reagir daquele jeito: Bill + tanquinho perfeito - camisa. Acho que maiores detalhes são dispensáveis.

- É agora que você me fala: “Lola diva divina do céu! Muito obrigada por ter me arrastado para a academia!”.

- Eu não vou te agradecer por quase ter me matado!

- Mas você está inegavelmente gostosa. - Ergueu o olhar. - Não concorda comigo, Bill?

- Espera. - Ele falou, se sentando ao meu lado. Pegou minha mão e simplesmente me mordeu. Bati no seu braço e, rindo, falou: - Concordo.

O Charlie chamou a Lola e, depois que ela se afastou, o Bill se aproximou disse, com a boca colada à minha orelha:

- Agora... Se você continua deliciosa... - Imediatamente, uma das suas mãos pousou sobre a lateral da calcinha do meu biquíni. Começou a me provocar, deixando os dedos deslizarem por baixo do elástico da peça.

- Bill... - Falei, em tom de aviso. Eu tinha acabado de perceber que estávamos sozinhos ali.

- O quê? Não estou fazendo nada demais!

Olhei para ele por cima do ombro.

- Ok. - Falou. - Estou só pensando em algumas coisas.

- “Dar um tempo” no meu noivado com o Alex não significa que não tenho mais nada com ele.

- Sabe uma coisa que eu reparei? - Perguntou, me fazendo virar de frente para ele. - Você só usava o anel de noivado quando ele estava presente enquanto que, a aliança de casamento que eu te dei, você usa até hoje.

- O... quê?

- A corrente que você usa o tempo inteiro. Nunca tira e, o que deveria ser o pingente, sempre está escondido sob a roupa. Foi uma das coisas que eu notei que não estava na caixa.

Respirei fundo e ele me olhava fixamente, esperando pela minha resposta.

- Quer saber? - Perguntei. - Eu quis ficar com a aliança. Mas se quiser, eu te devolvo.

- Não quero a aliança. Quero é saber por que você ficou com ela. Só isso.

Hesitei e, para minha sorte, a Nadine apareceu e saiu me arrastando dali. Me levou até o quarto e, como o Tom não estava lá, então pôde perguntar:

- É impressão minha ou quase que rolava uma luta de MMA ali?

- Não ia rolar briga. Só que ele sabe da aliança.

- E aí?

- Queria saber por que eu fiquei com ela.

- E aí?

- Aí que você chegou bem na hora.

- Te atrapalhei?

- Na realidade... Você me salvou.

- Salvei?

Assenti.

- Até quero terminar essa conversa com ele, mas não aqui e agora. Depois que a gente voltar para Londres...

- Melhor. Assim tem mais calma e sem riscos de interrupções.

Concordei.

Ao longo do dia, o Bill não tentou voltar ao assunto, apesar de não sair de perto de mim um único segundo sequer.

Na manhã seguinte, aprontamos. Quer dizer, aproveitando que os meninos ainda estavam dormindo, entramos no quarto em que o Georg estava dividindo com o Gustav. Pé ante pé, fomos uma atrás da outra e, quando ele se mexeu, congelamos. Parecia até cena de filme. Como sempre, me deu vontade de rir justamente na hora mais imprópria possível. Respirei fundo e a Lola começou a fazer sinal para a Di e para mim. Olhamos na direção que ela apontava e vimos o celular do Georg sobre o criado-mudo. Neguei com a cabeça e as duas concordaram com a cabeça. A Nicola, que estava atrás de mim, me empurrou de leve e respirei fundo, fazendo um sinal para ela e a Di. Fui andando até o criado-mudo e, quando finalmente parei ao lado da cama, olhei para o Georg e, mantendo o olhar fixo nele o tempo inteiro e, depois que consegui pegar o celular, o guardei no bolso do blusão. Olhei para as meninas e justamente quando eu ia me virar de frente para elas... O Georg agarrou meu pulso.

- Acharam mesmo que iam conseguir me pegar hoje?

Sorri e falei:

- Bom dia, Hagen!

Me inclinei sobre ele e dei um beijo na sua bochecha.

- Meu celular.

Respirei fundo e recoloquei o aparelho no lugar.

- De quem foi a ideia?- Ele quis saber.

- Nossa. Cem por cento. - Falei. Não acreditou, mas logo demos um jeito de distraí-lo e saímos do quarto. Quando estávamos as três na cozinha, fazendo o café, tomei um susto ao sentir o Bill me abraçando por trás. Comecei a bater nele e, justamente naquele momento, notei que os quatro estavam ali.

- Bate mesmo, Luiza! - O Tom incentivou e comecei a rir, inexplicavelmente. E o Bill, mesmo apanhando, também.

- Você sabe que eu odeio tomar susto e mesmo assim, vive fazendo isso! Que ódio! - Reclamei e ele finalmente conseguiu se afastar.

Depois do café, eu decidi dar uma caminhada pela orla e adivinha quem veio me seguindo como a boa sombra que era?

- Eu estava pensando... Como foi que você virou gerente? Pelo que eu me lembro, as meninas trabalhavam lá já tinha um tempo quando vocês se conheceram...

- Originalmente, a Lola que era a escolhida do Stephen. Mas foi justo na época que a Sophia era menorzinha e, por isso, ela indicou a Di. Que eu até hoje não imagino o porquê de ter me indicado.

- Foi aí que o Alex perdeu a Ferrari, não é?

- Fiz uma aposta com ele, que achou que eu não ia conseguir fazer com que o Stephen aceitasse pelo menos três ideias que eu tive. Ele apostou a Ferrari, que agora é minha.

- De curiosidade... Qual foi sua contraposta? - Ele perguntou.

Hesitei e me limitei a falar com ele:

- Então. Ele perdeu muito mais.

- Ah tá... - Respondeu, já imaginando o que podia ser acontecido.

- Caso eu tivesse perdido a aposta, ia ter de acompanha-lo à um monte de jantares chatos. Piores que aquela festa que eu fui, que escutei aquele absurdo das dondocas.

Ele concordou, entendendo.

- É... Ele realmente perdeu mais.

Concordei, rindo.

Quando voltamos, fui atrás das meninas e a Di quis saber:

- Então. Vocês dois foram andar pela praia... Rolou alguma coisa?

- As ondas. - Respondi e ela me bateu, fazendo com que a Lola e eu ríssemos.

- Estou falando entre vocês!

- Ah sim. - Falei e ela se aproximou, animada e até se inclinando na minha direção para poder ouvir melhor.- A areia rolava entre a gente, enquanto andávamos.

Deu um estalo impaciente com a língua e a Lola quase chorava.

- Quer saber? Foda-se. - A Di respondeu, irritada. - Se você não quer contar, azar. E se está fugindo do assunto, é porque aconteceu alguma coisa.

- O que aconteceu: Ele quis saber da aposta que o Alex fez comigo que fez com que ele perdesse a Ferrari. Só isso.

Imediatamente e em perfeita sincronia, as duas começaram a reclamar e cada uma falava uma coisa diferente. No final, simplesmente me levantei do sofá e fui andando até a cozinha. Não para minha surpresa, as duas me seguiram. Naquela hora, só o Bill e o Charlie não estavam ali e isso não pareceu afetar as meninas. Logo, começou uma briga para saber quem me xingava mais alto e espiei os meninos pelo canto do olho. O Tom, o Georg e o Gustav queriam rir, mas acho que estavam com medo de eu xingar ou qualquer coisa do gênero. Fui até a geladeira e peguei a primeira coisa doce que encontrei e me sentei à mesa, como se não estivesse com uma maritaca atrás de cada ombro, quase me deixando surda. Perguntei para os meninos:

- Cadê o Athos?

- Deve estar no quarto ainda. - O Tom respondeu. De repente, as duas perderam a paciência e a Lola saiu puxando a Nadine pelo braço. Só depois de ter certeza que não estavam por perto que comecei a rir.

- Só eu que estou achando que essa viagem para cá está afetando vocês? - O Gustav perguntou e dei de ombros.

- A gente nunca regulou bem. - Falei. - E esse é o melhor jeito de não me estressar com as duas me enchendo.

- Oi! Eu ouvi isso! - Ouvi a Nicola gritando da sala e tive que rir. Fui para o quarto, ainda comendo o doce e, justo quando entrei, o Bill apareceu, só com uma toalha enrolada no quadril. Sem a menor cerimônia e me ignorando totalmente, tirou a toalha. Desviei o olhar e o Bill percebeu.

- Por que toda vez que você me vê sem roupa, olha para o outro lado?

Inevitavelmente, tive que olhar para ele, que ainda não tinha vestido nada.

- Instinto. - Respondi. - E você me intimida. Mesmo depois de dois anos...

- Eu te intimido? - Perguntou, não acreditando.

- Intimida. O tempo inteiro, se quiser saber. - Voltei a atenção para o celular e ele insistiu:

- Mas eu não faço nada!

- Aí que você se engana! Tenho vontade de te filmar um dia, só para te mostrar tudo: Desde coisas praticamente imperceptíveis, tipo um sorriso aparentemente inocente, mas, que eu sei que tem sempre uma coisa a mais. Não só lascívia, mas uma malícia. Sem falar nas diretas que você sempre me dá. Você está longe de ser um santo, Kaulitz. Mas não é por nada disso que você me intimida.

- Não?

Neguei.

- E é por quê?

- Simplesmente porque é você. Quer dizer, não porque você é Bill Kaulitz, vocalista do Tokio Hotel, mas...

Assentiu lentamente, entendendo. Ou pelo menos, era o que parecia.

- Você sente alguma coisa por mim? - Perguntou. Só reforçando: Ele ainda não tinha se dignado a vestir qualquer peça de roupa. E estava virado de frente para mim.

- Gosto muito de você. Mas não do jeito que você está pensando. - Falei, olhando fixamente para ele. Claro que era uma mentira deslavada, mas naquele momento, ele não precisava saber, não é?

- Eu não estou pensando em nada... - Disse, finalmente pegando a bendita da boxer preta e a vestindo. Tentei não fazer qualquer ruído ao respirar aliviada por ele finalmente parar com aquela... Tortura. Óbvio que não resisti e o olhei quando se virou de costas.

- Eu estava pensando... - Começou a dizer enquanto pegava uma calça jeans de lavagem escura. - Quando a gente voltar para Londres e na nossa próxima folga... - Se debruçou um pouco para a frente. Filho da mãe! Olhei para o armário, só de birra.

- Vai direto ao ponto como sempre, por favor. - Falei, seca. Ele se virou de frente e, mesmo tendo vestido a calça, não fechou o botão e nem subiu o zíper. Mas o que diabos estava acontecendo, hein?

- A gente podia sair. Sem compromisso. Só... - Respondeu, como quem não queria nada. Não sei por que, mas senti como se tivesse acendido uma luzinha de alerta na minha cabeça.

- Só...?

- Só por diversão.

Estreitei os olhos e falei:

- Se veste, senta e espera. Não vou sair com você só por diversão.

- Por que não?

- Porque eu sei o tipo de diversão que você quer. E... Quer saber? Não estou interessada.

Franziu as sobrancelhas.

- Continua tentando se enganar...

E terminou de se vestir.

Mais tarde, quando estávamos no boliche e a Lola se preparava para ajudar a Sophia a jogar a bola. Enquanto esperavam pelo resultado, o Bill se aproveitou do fato de que eu estava um pouco mais afastada do nosso grupo e se aproximou de mim. Ficou quieto, só esperando e falei, quando todo mundo fez uma farrinha para a Sophia, que abriu aquele sorrisão:

- Lá vem bomba... Anda. Fala.

- Quero fazer uma aposta com você.

- Já imagino o que seja. E não. Não aceito.

- Quer ver como está errada?

- Vamos lá então. Quero ver se você vai me fazer pagar a língua.

Deu um sorriso malicioso e disse:

- Se você perder, assim que a gente chegar em Londres... Você vai me pagar um café da manhã completo. E se eu perder, sou eu quem vai pagar.

Estreitei os olhos e falei:

- Ok. E a aposta real?

Deu um sorriso lascivo e se afastou, aproveitando que o pessoal o estava chamando para jogar. Filho da mãe! Ai que ódio!

Quando foi a minha vez e a bola se aproximava cada vez mais e mais dos pinos, vi que estava começando a ir um pouco mais para a esquerda.

- Vai... Vai, anda! - Resmunguei baixo e logo, todos os pinos foram derrubados. Fato: Eu era uma criança crescida. Bastou ver que tinha feito um strike para dar um pulo daqueles, fazer todo mundo rir de mim e ligar o foda-se para um casal de nariz em pé que jogava ao nosso lado. Depois de mim, foi a vez do Gustav (A ordem era do mais novo - Sophia - para o mais velho - Charlie).

Depois de quase uma hora, todo mundo estava com fome e tínhamos decidido ir à um restaurante italiano que havia ali perto. Dava até para ir a pé. Então, quando estávamos andando pela esplanada, a gente ouvia mais as vozes das meninas misturadas à do Tom e o Charlie, que estavam numa discussão daquelas para ver quem contava mais vantagem em cima do outro. E eu e o Bill, andávamos mais atrás, só rindo dos comentários. De repente, a Sophia quis descer do colo da Lola e a ruiva, entendendo o que a filha queria, a colocou no chão. A menininha veio correndo na minha direção e esticou os bracinhos. Já ia carrega-la do mesmo jeito que a Lola estava fazendo, mas ela protestou. Disse:

- Não! Cavalinho.

- Ai Deus. - Resmunguei. Tirei a bolsa do ombro e pedi para o Bill segurar para mim e me agachei, virando de costas para a Sophia, que subiu, se agarrando à gola da minha jaqueta. A segurei firmemente enquanto me levantava e o Bill só olhava para nós duas. E continuei andando e carregando a Sophia.

Assim que chegamos ao restaurante, as meninas pediram uma mesa e, logo que nos sentamos, sendo que a Sophia ficou num daqueles cadeirões de criança mesmo, e cada um fez o próprio pedido. Claro que, entre o prato principal e a sobremesa, trouxeram um bolo para o Georg, que acabou se resignando à comemoração.

Logo que chegamos em casa, a Sophia continuava agarrada comigo e a Lola disse:

- Iza, se quiser me dar a Sophia e eu a ponho na cama...

- Vem comigo que eu tenho uma ideia melhor.

Fomos até o quarto da Sophia e, enquanto a Lola pegava um pijama para a filha, eu começava a tirar os seus sapatos. Uma vez de pijama, a Lola a colocou sob os lençóis e deu um beijinho na sua testa.

- Lola, vou dormir também. - Avisei e ela concordou.

- Boa noite. Se precisar de alguma coisa...

Assenti e falei:

- Boa noite para você também e se você também precisar de alguma coisa...

Concordou e saí do quarto, deixando a porta entreaberta.

Assim que cheguei ao meu, o Bill já tinha deitado e rápida e silenciosamente, troquei de roupa e deitei ao seu lado. Nem quinze minutos depois, ele largou o braço sobre a minha cintura e tentei tirá-lo, mas não teve jeito. Tentei me virar de frente para ele, mas sem sucesso.

- Kaulitz, me solta, pelo amor! - Pedi e nem reagiu. Suspirei e acabei pegando no sono. Como, eu ainda não sei.

Na manhã seguinte, quando acordei, ainda estava imobilizada pelo Bill, que agora estava quase todo esparramado em cima de mim.

- Bill... - O chamei. Resmungou alguma coisa e, depois que tentei mais duas vezes, ele finalmente acordou. E se mexeu. Foi aí que senti algo bem... Específico, pressionado contra o meu quadril.

- Estava tendo um sonho bom? - Perguntei e ele, se espreguiçando, concordou. - É... Notei. Ou melhor. Senti.

Riu e perguntou:

- Você nunca se incomodou com isso. Por que vai começar agora?

- Não vou começar agora. - Falei, me sentando na cama. - E quem disse que não me incomodava?

- Eu. Já se aproveitou mais de uma vez que eu me lembro.

Suspirei e ele esticou a mão, alcançando a minha cintura.

- Bill... - Avisei.

Levantou a camiseta que eu usava e começou a acariciar diretamente a minha pele.

- Bill, eu estou te avisando... - Falei e ele não parou. Perdi a paciência e passei uma das minhas pernas por cima do seu corpo e ele me encarava, sem conseguir entender o que estava acontecendo ali. Perguntou, depois de um minuto inteiro:

- Mas o que você está fazendo?

- Te... Castigando. Você não me obedeceu... Aí. - Respondi, me inclinando na sua direção. - E pelo visto... - Sorri torto. - Está fazendo exatamente o que eu quero. Bom garoto...

Rebolei contra seu quadril e ele suspirou.

- O que, exatamente, você quer fazer comigo?

Mantive o sorriso e finalmente o beijei. Automaticamente, suas mãos foram para minha cintura, a apertando com vontade e me puxou para mais perto, se é que aquilo era fisicamente possível. Logo, deu uma guinada e me deixou por baixo dele. No mesmo segundo, enrosquei as pernas no seu quadril e uma das suas mãos deixou minha cintura para deslizar livremente por uma das minhas coxas, a apertando com vontade. Passou a beijar meu pescoço, vez ou outra, deixando a barba me arranhar de leve em vários pontos estratégicos e fazendo com que um arrepio daqueles, seguido de um tremor daqueles percorresse cada mínimo pedaço do meu corpo. Logo, sua mão deixou minha coxa para passear livremente por algumas outras partes e não demorou muito para que ele começasse com as mãos bobas. E, sempre que isso acontecia, eu imediatamente, segurava seu pulso, tentando freá-lo. No instante em que alcançou o elástico do cós do short do meu pijama e ameaçou tirá-lo, tentei segurar seu pulso, mas ele foi mais rápido. Quando vi, estava deslizando a mão para dentro do short e começou a me tocar ao mesmo tempo em que voltava a beijar minha boca daquele jeito intenso que quase me enlouquecia. Cravei as unhas no seu ombro enquanto que, com a outra mão, eu bagunçava ainda mais os seus cabelos. Aprofundou o beijo ainda mais e, de repente, notei que afastou a minha calcinha um pouco para o lado e deslizou um dos dedos para dentro de mim, mas bem lentamente. Gemi, mesmo por entre o beijo ao mesmo tempo em que tentava mover os quadris, tentando achar um jeito que conseguisse sentir melhor o seu toque. Aos poucos, foi aumentando a velocidade com que penetrava seu dedo e poucos minutos depois, não consegui mais continuar com o beijo; A falta de ar estava insuportável e, por isso, tive que me contentar em só manter a boca próxima à sua, respirando pesado. Logo, ele começou a usar o polegar para brincar com o meu clitóris e me agarrei aos lençóis. Mordeu o lóbulo da minha orelha e falou, com aquela voz rouca e sexy:

- Está gostando, é?

Assenti, engolindo em seco e passando a ponta da língua sobre os lábios.

- Eu estava pensando... - A sensação começou a ficar ainda mais intensa. - Quando você se toca desse jeito... - Como sempre, a bendita foi ficando cada vez mais e mais forte. - Em quem você pensa?

Gemi, tentando não gritar, e logo depois, senti cada um dos meus músculos relaxando. Ainda respirava forte e tinha fechado os olhos. Sua mão deslizou para fora do short e quase imediatamente, senti que me beijou. Quando seus lábios deixaram os meus, percebi que ainda estava perto e falou:

- Só um conselho... É melhor não me provocar desse jeito, Luiza.

- Ou senão? - O desafiei, abrindo os olhos e o observando fixamente. Sua resposta foi um sorriso maldoso.

- Não vou atiçar a sua curiosidade, apesar de querer muito. - Respondeu. Começou a se levantar e eu o observava, atônita.

- Você é inacreditável! - Falei.

- Só porque eu te fiz gozar só com meus dedos e não fui até o final?

Estreitei os olhos, saindo da cama finalmente e fui até a mala, pegando uma roupa qualquer e rapidamente troquei o pijama pela camiseta azul com estampa de “Como fazer um Dalek” e a calça preta de moletom.

Durante o dia, não fizemos muita coisa. Só ficamos mofando à beira da piscina e os meninos aproveitaram para saírem.

E, aproveitando a oportunidade...

- Escuta... - A Lola começou. - O que te aconteceu para nem olhar para a cara do Bill hoje?

Hesitei e obviamente, isso não passou despercebido por ela e a Nadine.

- Ele... Aproveitou uma chance que teve. - Respondi.

- Mas... Foram às vias de fato? - A Di quis saber e me segurei para não rir do jeito que ela falou.

- Não. Foi só... - Parei para pensar e claro que as duas estavam que não se aguentavam de curiosidade. - Não. Não fomos às vias de fato.

- Vai me dizer que ele te atiçou e depois tirou o corpo fora?- A Lola quis saber e franzindo as sobrancelhas, neguei.

- Foi bom ele não ter ido mais além. Não só porque não estamos em casa, ainda não estamos sozinhos. E tem a Sophia. Imagina se baixa a pomba-gira nela, que decide ir até o quarto? Não... Ia ser trauma demais para a coitada.

A Nicola ficou quieta e com o rosto cada vez mais vermelho.

- Existe uma coisa chamada chave, ok?- A provoquei e ela se escondeu atrás dos óculos de sol.

O assunto mudou de rumo e tentei relaxar, nem imaginando a tempestade que viria no dia seguinte...


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