quarta-feira, 18 de maio de 2016

What happened in Vegas... Didn't stayed in Vegas - 20º capítulo - Interativa













Is he everything you wanted in a man?

Você passa suas noites sozinha
E ele nunca chega em casa
E toda vez que você liga pra ele, só dá ocupado

(...)
Você deseja ter alguém
Que poderia chegar e fazer tudo certo

(Justin Timberlake - What Goes Around.../... Comes Around)



- Por favor, eu gostaria de falar com... Kate Watson? - O perguntou. Na sexta-feira seguinte à compra dos ternos, estávamos na casa da Nicola, executando o plano: O , que era quem tinha a voz mais próxima à do , ia se passar por ele e pedir para fazer as substituições. Naquela tarde, ele estava ligando para o bufê.

A atendente deveria estar chamando a responsável e, enquanto esperava, o perguntou à Nadine:

- Qual que é para substituir?

- O de peito de peru. Pede para usar presunto. E queijo cremoso.

Sabia que a odiava os dois. Quer dizer, eu sabia que ela não comia mais carne de porco (Evitava sempre que possível) e não gostava daqueles queijos moles e pastosos demais. Uma vez, ela me falou de um que simplesmente deu arrepios enquanto comia. Logo em seguida, lembrou que a marca não era vendida na Europa. Tentou me explicar como era, mais ou menos e entendi até certo ponto.

- Kate? - O disse, se esforçando para imitar o sotaque do . - , como vai? - A moça deve ter o cumprimentado. - Bem, obrigada. Kate, é o seguinte: A minha noiva foi aí no bufê com duas madrinhas e a minha mãe na semana passada e ela andou pensando melhor e vai preferir trocar algumas das coisas. A gente descobriu que uma das convidadas é alérgica à peito de peru.

A Nadine e a Nicola olhavam para ele o tempo inteiro e, vez ou outra, trocavam olhares. O estava sentado à mesa, ao lado da Nadine, e o e eu estávamos perto da porta, conversando baixo para não atrapalhar.

- A vai ficar muito puta com a gente. - O comentou.

- Mais do que ela já está com o ? Sim, porque é óbvio que ele não está fazendo o menor esforço para dar um toque que ela está atrapalhando.

Além do bufê, o ligou para a floricultura e pediu para trocarem as flores que a tinha escolhido, sem a saber, pelas que a mãe do havia encomendado.

- Tem só um problema. - A Nicola falou, depois que o desligou. - A não odeia lírios.

- Mas solta o pólen. Ainda mais esses laranjas. Lembra daquela vez que ela contou que a tia-avó dela foi sentir o cheiro e ficou com o rosto todo laranja? - A Nadine perguntou e olhamos para ela. - É verdade!

- Qual tia? - A Nicola quis saber e a Nadine respondeu:

- Lembra daquela que tem quatro filhos?

- Ah! A do Zé Maria?- A ruiva perguntou. A outra concordou e, vendo as nossas caras, a Di explicou:

- Tá para surgir uma família com mais casos engraçados que a da . Tem essa tia, que é a segunda irmã mais nova do avô dela. Já tinha três meninos e, quando engravidou pela quarta vez, a bisavó da falou: “Agora vem a Maria!”. Nasceu mais um menino e o avô da falou: “Olha o José Maria aí...”.

- E você conheceu? - Questionei.

- A tia ou o José Maria? - A Nadine perguntou.

- Os dois. - Respondi.

- Conheci quase todo mundo. Só a tia que mora no Rio que ainda não conheci. - A Nadine respondeu.

- Agora... Qual é o próximo passo? O vestido? - A Nicola interrompeu.

- Pode ser. - A Di respondeu. - Mas... A gente pode estragar. Tipo... Jogando uma taça de vinho tinto.

- Cara... Eu quero morrer amigo de vocês, hein? - O comentou e rimos.

- Então. Como a gente sabe que o não gosta da gente e, de quebra, ainda fez aquilo com você... - A Nadine falou, olhando para mim. - Virou questão de honra. Se fosse só a implicância dele com a gente, nem íamos dar tanta importância assim. Bom, não tanto quanto estamos dando agora.

- E se fosse eu? - Perguntei. - Iam tentar atrapalhar também?

- Acho que o fato de a gente estar te ajudando, mesmo que indiretamente, já diz alguma coisa, não? Sem falar que, enquanto a gente esteve em Los Angeles, já serviu para mostrar do lado de quem a gente está. - A Nicola respondeu.

Mais tarde, quando estávamos no bar, eu estava terminando de trocar de roupa quando a apareceu. Perguntei:

- Que jarras são aquelas?

Ela simplesmente deu um meio sorriso e não falou nada.

- Só posso te dizer que é bom se concentrar no trabalho hoje.

Depois de algum tempo, perto da meia-noite, as meninas estavam sobre o balcão e a pegou o microfone. Se aproximando da beirada e me olhando, perguntou para todo mundo:

- Está quente aqui, não é?

Os caras já entenderam qual era a intenção dela. E responderam, gritando que estava.

- O que vocês acham de a gente... Esquentar um pouco mais? Eu prometo que vocês não vão achar tão ruim assim...

Ela se virou, jogando o cabelo por cima do ombro e, se aproximando de onde eu estava, pediu:

- Por favor, vai com os outros lobinhos e traz aquelas jarras que você me perguntou agora há pouco.

Puta merda. Ela ia aprontar, com toda a certeza do mundo.

Quando terminamos de trazer todas as jarras, ela fez um sinal para o DJ e começou a tocar uma música animada, mas, assim que começaram a cantar, notei que era o Lenny Kravitz e, não me pergunte como, consegui identificar que ele cantava sobre sexo. Muito bom mesmo, ...

Ela dançava no ritmo da música, abusando dos rebolados e, perto do refrão, deu a mão para a Nadine e fez a amiga rodopiar. Quando a Di parou de frente para a , as duas se olhavam fixamente e tinha certeza que metade dos caras ali estava começando a fantasiar com elas. Não muito tempo depois, uma das outras coyotes se juntou e começou a dançar com a , aproveitando que a Nadine tinha ido para perto da Nicola. Num momento que parecia que ia ter um solo de guitarra, a e a coyote fizeram uma coisa que parecia que tinham se beijado. Os caras, claro, não conseguiram ignorar aquilo e eu simplesmente estava hipnotizado pelas duas. Eu tentei prestar atenção à garota de cabelos na altura dos ombros e escuros, mas não conseguia identificar quem era ela.

Logo, a música mudou e elas passaram a dançar de maneira ainda mais sexy, deixando as mãos percorrerem seus corpos, sendo que a Nadine jogava os cabelos para o lado e rebolava. Eu conseguia imaginar o se segurando para não tirá-la dali. No refrão da música, elas pegaram as jarras e começaram a jogar a água; A Nicola entornou a água em si mesma enquanto a Coyote e a Nadine tinham a como alvo. Francamente, foi uma das piores coisas que vi desde que comecei ali no bar. Pior justamente porque era tão... Sexy era apelido. Podia imaginar quantos dos caras que tinham ido ao Coyote naquela noite que iam bater uma pensando naquilo tudo assim que chegassem em casa. Era impossível não se excitar com aquele... Show.

Quando aquilo finalmente acabou, as meninas foram trocar de roupa e, logo que vi a coyote desconhecida, corri para alcança-la e, assim que segurei seu braço, ela se virou e tomei um susto daqueles ao ver que era a Seren.

- O que...? O que te aconteceu? - Perguntei, sem pensar. Ela franziu as sobrancelhas e perguntou:

- Não gostou?

- Gostei, só que... Foi muito inesperado.

Ela sorriu timidamente e respondeu:

- Já que a gente vai tentar de novo, eu... Achei melhor parar com aquela besteira toda de vergonha, ainda mais que eu sou uma coyote, não é?

Engoli em seco, concordando.

- Bom, vou lá que tenho que trocar de roupa e não posso me atrasar. Até mais.

Eu estava em choque, isso era um fato.

Naquela noite, eu simplesmente não conseguia em concentrar direito. Ainda mais que tanto a quanto a Seren atraíam minha atenção. E o pior é que as duas faziam questão de esbarrar em mim, mesmo que fosse só um toque de leve, o tempo inteiro.

No final do expediente, quando a finalmente foi embora, aproveitei a oportunidade e perguntei à Seren:

- Posso conversar com você?

- Aqui?

- Não. - Respondi. - Eu estou com fome. Quer comer alguma coisa?

Ela concordou e, quando chegamos à um restaurante que funcionava àquela hora, perguntei, enquanto esperávamos os pedidos:

- O que aconteceu com você?

- Já é a segunda vez que você me faz essa pergunta...

- Porque eu estou tentando entender o que houve para você, da noite para o dia, mudar tão... Radicalmente. Até onde me lembro, você não era nem um pouco vaidosa, morria de vergonha de mostrar um pouco mais de pele...

- Quer mesmo saber o que houve? - Assenti. - A . Ela me deu uma prensa e, com a ajuda das outras, fui convencida a mudar a postura.

- O que elas te falaram?

- E faz alguma diferença? Aliás... Por que está te incomodando tanto que eu tenha mudado?

- Não é incômodo. É surpresa mesmo, porque até outro dia, você não usava um pingo de maquiagem, não subia num salto alto e muito menos usaria um decote.

- Eu te falei que fui convencida. As meninas me fizeram perceber que eu estava fazendo uma besteira enorme continuando a ser daquele jeito. E entendi a melhor parte da história de ser coyote.

- Que é...?

Deu um sorriso enigmático.

- A propósito... Eu estava pensando em uma coisa. A gente podia tentar, mas sem compromisso. - Ela falou, enrolando uma mecha de cabelo nas mãos. Ok. Meu queixo, agora, não caiu; Despencou. - O que tem de mais? Até o Papa sabe que você ainda tem uma queda enorme pela , está muito óbvio. Como te acho um fofo e é gostoso e ainda está disposto a tentar... Pelo menos assim a gente se diverte um pouco antes de você ir correndo atrás dela.

Eu estava sem fala. Só conseguia encarar a mulher à minha frente, que era muito diferente da Seren que eu tinha conhecido. E não sabia se gostava dessa nova.

Por mais que, enquanto a gente comia, ela ainda tivesse algumas coisas da “antiga” Seren, ainda não conseguia me acostumar a ver os gestos costumeiros em alguém que, apesar de ser a mesma pessoa, era tão diferente. Por um lado, eu achava ótimo que ela estava tão mais... Confiante e com a autoestima tão mais alta. Mas por outro... Eu tinha a impressão que ela estava tentando desesperadamente ser como a . Não sabia dizer se era por minha causa ou sim-plesmente porque queria ir se acostumando à vida de coyote.

Quando terminamos de comer e estávamos no metrô, indo de volta para a casa, ela disse:

- Eu sei que você está assustado com a minha mudança. Mas te garanto que, ape-sar do que te propus... Ainda continuo a mesma Seren de antes. Só com um pouco mais de segurança. Te fiz a proposta porque não quero sair machucada. Acho que assim, pelo menos vai ser menos dolorido quando você conseguir a de volta. E eu sei que vai.

- Como você pode ter tanta certeza? - Perguntei, a observando. Era estranho vê-la usando maquiagem, ainda mais carregada. Estava linda, verdade fosse dita.

- Você não largou tudo em Los Angeles e veio para cá atrás dela? Nunca achei que você fosse do tipo que desiste fácil...

Dei um meio sorriso e comentou:

- E honestamente? Apesar de você ser gostoso, o não deixa nem um pouco a desejar.

- Espera. Você seria fura-olho a esse ponto?

- Não exatamente. Quer dizer, se você conquistar a e o estiver livre...

Eu só consegui dar risada daquela observação.

- Além do mais... Você lembra que me contou que ela era ciumenta? Acho que, se a gente estiver junto, a vai perceber de quem ela realmente gosta.

Vendo por esse lado...

- Só me promete uma coisa? - Ela pediu e levantei o queixo, quase imperceptivelmente. - Não vou perder meu posto de madrinha.

Sorri e prometi.

- Eu estava pensando... - Comentei. - Você ainda não viu como a minha casa está.

Ela entendeu na mesma hora.

Quando destranquei a porta, a deixei passar primeiro e, em seguida, entrei. Ela observou a sala atentamente e comentou:

- Você realmente gosta de uma decoração sóbria...

Sorri e contei:

- E você, infelizmente, não é a primeira pessoa que me fala isso. Já tem três na sua frente.

- As meninas? - Perguntou e concordei.

- A implicou primeiro. Foi lá em Los Angeles. Na época, eu tinha... Passado por uma experiência bem traumática.

- Se não quiser contar, está tudo bem.

- No dia que eu ia me casar com a minha ex, , eu descobri que ela me traía. Vi quando ela e o melhor amigo estavam...

- Nossa... - Suspirou e, de repente, pareceu se dar conta de uma coisa. - Mas... Foi na época em que você e a se casaram?

- Foram dois anos depois. Eu só fui para Las Vegas por insistência do , do e do . E conheci a quando ela estava tomando banho.

A cara de surpresa dela foi engraçada.

- Como assim?- Ela quis saber.

- A gerência do hotel fez alguma bagunça que nos registrou na mesma suíte. Quando cheguei, ouvi um barulho vindo do banheiro e, quando parei à porta, a estava na banheira. Não vi nada além do rosto, braços e pés.

- E ela?

- Ficou tão em choque quanto eu.

- Imagino. - Ela respondeu, sorrindo.

- E eu acabei de me dar conta que não te ofereci nada. Tenho cerveja, água, suco, chá... Acho que tenho refrigerante e energético também.

- Eu estou bem, obrigada. Mas quero que termine de contar a sua história com a . Sempre fui curiosa.

- Por quê?

Deu de ombros.

- Justamente porque não é comum uma fã se casar com um ídolo. E sem falar que é menos comum ainda acontecer uma coisa como a que aconteceu entre vocês.

- O que você quer saber?

- Ela já... Deu ataque de histeria?

Ri e neguei.

- Acho que até hoje não caiu a ficha. Mas ela é mais escandalosa com as meninas mesmo.

- Ela nunca ficou: “Ai, meu Deus! Eu conheci o !”?

Neguei.

- É estranho. - Respondi, pensativo e ela concordou comigo.

- Se eu encontrasse o Johnny Depp na rua, era bem capaz de deixá-lo surdo com meus gritos.

Rimos.

- A é a única que consegue me tirar do sério. - Comentei. A Seren me olhou e expliquei: - Uma vez, a gente foi à uma festa e eu fiz ciúmes nela. E ela deu o troco.

- Ela ficou com outro cara na sua frente?

- Não. Subiu no balcão do bar e dançou. Ela e a Nicola.

A Seren arregalou os olhos.

- Sério?

- Sério. E depois eu a tirei dali e fomos embora. - Respondi, me divertindo ao lembrar daquela noite. - Acho que eu nunca tive tanta raiva de alguém...

- Mas você mereceu. Pelo que entendi, foi você quem começou.

Me virei para olhá-la e a Seren retrucou:

- Nem vem! Você sabe muito bem que é a verdade. E antes que você me acuse de ficar do lado dela, pode saber que eu sou justa. Se tivesse sido ela quem começou, não ia dar razão.

Decidindo mudar o rumo da conversa, eu perguntei:

- A ideia da água foi dela, não é?

- E da Nicola. A água estava quente, caso você não tenha percebido.

- Eu estava ocupado demais prestando atenção nos caras que vocês quase mataram.

Ela riu e disse:

- Sério? Eu nem reparei...

- Ah, tá bom que vocês não viram... - Respondi e ela cutucou a minha cintura. Me encolhi e, dali para um beijo foi um pulo. E me surpreendi ao perceber que até aquilo estava diferente nela. Não que o beijo não fosse bom antes, mas agora era mais... Envolvente.

Na manhã seguinte, enquanto estávamos tomando café da manhã, ela disse:

- Eu andei pensando... A gente pode fingir que está namorando.

- E por que essa... Mudança de ideia?

- Nada. Só... Pensei melhor. Quanto menos risco a gente tiver, melhor.

Pus a panqueca no seu prato e ela experimentou um pedaço.

- Está uma delícia! - Comentou, depois de engolir. Sorri, todo satisfeito, e falei:

- Se eu te contar uma coisa, você jura que não vai falar nada com a ?

Concordou.

- A gente está sabotando o casamento.

- “A gente” quem, exatamente?

- As meninas, o , o , o e eu.

- A Claire também?

Neguei.

- Ela sabe, mas não conseguiu uma brecha ainda.

- Posso ajudar?

- Depende. Tem alguma ideia?

Ela sorriu, travessa.

- A despedida de solteira e a despedida de solteiro. - Começou a dizer. - A sorte de vocês terem madrinhas espiãs é que a gente é quem vai organizar tudo.

- Você não está pensando em armar um flagra para o , está?

- Como assim?

- Ele pegar a na cama com outro.

- Ah, não... Eu tenho uma ideia ainda mais... Maligna. Quando vai ser a próxima reu-nião?

- Se quiser, eu posso ligar para o pessoal e marcar daqui a pouco aqui em casa.

- Perfeito. - Ela respondeu.

Assim, logo que terminamos o café da manhã, ligamos para todo mundo e, até uma hora depois, estavam todos ali. A Seren explicava o seu plano para a gente:

- Como vocês todos foram convidados para padrinhos... Podem dar um jeito no noivo.

- E que jeito seria esse?- O perguntou.

- Que ele não apareça no dia. - Ela respondeu. - Eu acho que isso do flagra armado não vai funcionar. Ainda mais que vocês falaram que eles têm uma relação onde um conta tudo para o outro...

- A confia muito nele. - A Nadine observou. - A gente podia fazer alguma coisa a respeito...

- Então. - A Seren disse. - Não acho que fazer com que essa confiança seja quebrada seja uma coisa boa. Ainda mais que ela, com certeza, já vai ficar com raiva da gente quando descobrir tudo...

Todo mundo ficou pensativo.

- E eu tive uma ideia. - A Seren falou. - Já que o está se passando pelo , tinha que ter alguém que se passasse pela . E dado o timbre de voz parecido... Eu acho que podia ser a Nicola.

- É, mas a fala alto e a Nicola é mais calma. - Falei.

- Mas eu acho que posso tentar. - A ruiva opinou.

- O problema é o sotaque. - A Nadine falou. - A não tem o sotaque de Cheshire...

- Mesmo assim. Eu vou tentar imitá-la. - A Nicola teimou. - Já conheço a tempo o suficiente para saber como é, não só o sotaque, mas as expressões que ela usa mais.

A outra ficou quieta.

De repente, o celular da Nadine começou a tocar e, assim que ela pegou o aparelho, olhou a tela e disse:

- Foi só falar no diabinho...

- Atende. - A Seren pediu. A Di obedeceu e atendeu:

- Oi.

A Seren fez sinal para que pusesse no viva-voz e a Nadine assim o fez:

- O que foi? - Ouvimos a voz da .

- Eu não vou poder continuar segurando o celular e, por isso pus no viva-voz. Mas pode falar.

- Então. Hoje vou olhar o bolo. Quer vir?

A Seren fez sinal positivo.

- Claro. Quer que eu avise às meninas?

- Por favor. É naquela confeitaria em Mayfair que a gente sempre passava em frente e ficava olhando a vitrine, lembra?

- Ah, sei. Pode deixar que a gente te encontra lá. - A Nadine respondeu. - À que horas?

- Ah... Fala primeiro com as meninas e depois me liga e aí a gente marca.

- Ok.

As duas se despediram e a Nadine esperou uns dez minutos para ligar de volta para a e marcaram de se encontrar imediatamente. Antes de sair, porém, a Seren quis saber:

- Tem algum bolo que a não gosta?

A Nadine e a Nicola se entreolharam e eu respondi:

- Ela não gosta de recheio de nozes. Mas com as nozes em pedaços.

A Seren concordou e elas saíram pouco depois. Os caras aproveitaram para ficar ali.

- A gente podia era dar um jeito de o ver o que a ganhar na despedida de solteira. - O comentou e tive uma ideia.

- Melhor ainda. A é cheia das superstições. - Falei. - E ela acredita naquilo que o noivo não pode ver o vestido antes do casamento.

- Mas não são dois vestidos? - O perguntou.

- Só para garantir... A gente faz com que ele veja os dois. - Falei.

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