Não podemos amar, não desta maneira
Você me destruiu, será que eu ao menos existo?
Depois de tudo, dei-lhe tudo, perdi tudo
O amor é tão solitário agora
(Cheryl - Screw you (feat. Wretch 32))
Londres, Inglaterra
Bill
Estava me preparando para um Meet & Greet enquanto cada um de nós fazia uma coisa: O Georg estava mexendo no celular e meu irmão conversava com o Gustav. E eu andava de um lado para o outro. Estava ansioso e ao menos nem sabia o motivo. De repente, o mais velho atraiu nossa atenção:
- Acho que já sei aonde vamos...
Claro que aquilo atiçou nossa curiosidade. Fomos andando até ele, que mostrou o site de um bar chamado “The Coyote”. Imediatamente, cada um pegou o próprio celular e começou a ver o site. O lugar era como o do filme “Show Bar” e as garçonetes dançavam sobre o balcão.
- Ei... Achei a parte com as biografias das meninas que trabalham lá. - Meu irmão avisou e obviamente começamos a procurar, seguindo as instruções dele. Tinha começado a ver a de uma garota brasileira quando o Jost apareceu, estragando totalmente nossa alegria, dizendo:
- Guardem esses celulares e se preparem.
Obedecemos, mesmo contrariados, e, aproveitando uma breve distração do nosso empresário, peguei o aparelho, favoritando a página com a biografia da garota que havia aberto. Logo, as aliens vieram e tiraram foto com a gente.
O mundo pareceu parar quando a vi. Era exatamente o tipo de garota que eu gostava: Cabelos escuros, olhos claros, pele parecendo ser feita de porcelana... Estava a um canto, com cara de tédio e fiquei imaginando se, por um acaso, era amiga ou irmã de alguma das fãs com quem tirávamos fotos. Não consegui desviar o olhar dela por um segundo sequer e, quando uma das últimas aliens veio, mal podia se controlar, de tão animada que estava. Parecia que ia ter um ataque a qualquer segundo e, depois que tiramos a foto, perguntei:
- Você está com ela?
Assentiu.
- É minha prima, Lydia. Mora nos Estados Unidos e consegui arrastá-la para cá. - Respondeu, sorrindo.
- E onde ela mora, exatamente?
- Los Angeles. Beverly Hills. Por quê?
- Curiosidade. - Respondi, disfarçando. Assim que elas saíram, aproveitei para pedir um favor a um dos seguranças.
Horas depois, quando o show acabou, estava exausto, mas não via a hora de voltarmos ao hotel. Assim que finalmente saí do carro, praticamente corri até o bar e ela não estava ali. O Tom parecia ter se materializado ali e, pondo a mão sobre meu ombro, disse:
- Se estiver procurando aquela garota que mora em Los Angeles... Lamento te desapontar, mas acho que, se estivesse interessada, para começo de conversa, não estaria fazendo a maior cara de tédio do mundo.
Suspirei, assentindo.
- E seguinte: Amanhã nós vamos aproveitar nossa folga aqui em Londres e vamos àquele bar. Quer vir?
Concordei, estranhamente animado.
Um tempo depois, quando me deitei na cama, encarei o teto, pensando, principalmente na garota do Meet & Greet. Estava claro que não era nossa fã e, talvez por isso, me chamou a atenção. Bom, além, claro, da sua aparência e ser a garota dos meus sonhos.
Naquela noite, sonhei com garotas dançando em cima de balcões de bar. E uma delas me parecia estranhamente familiar...
Conforme o costume, acordei e já era tarde. Olhei no relógio digital sobre o criado-mudo e vi que marcava quatro horas. Me levantei e a primeira coisa que fiz foi tomar banho, me arrumando depois. Desci e encontrei meu irmão conversando com o Georg e o Gustav e os três estavam animados.
- Qual o motivo dessa alegria toda? - Perguntei e eles se entreolharam.
- Tem uma brasileira trabalhando no bar. - Meu irmão disse, sorrindo.
- Eu sei. Estava quase vendo a biografia dela quando o Jost apareceu.
Londres, Inglaterra
Bill
Estava me preparando para um Meet & Greet enquanto cada um de nós fazia uma coisa: O Georg estava mexendo no celular e meu irmão conversava com o Gustav. E eu andava de um lado para o outro. Estava ansioso e ao menos nem sabia o motivo. De repente, o mais velho atraiu nossa atenção:
- Acho que já sei aonde vamos...
Claro que aquilo atiçou nossa curiosidade. Fomos andando até ele, que mostrou o site de um bar chamado “The Coyote”. Imediatamente, cada um pegou o próprio celular e começou a ver o site. O lugar era como o do filme “Show Bar” e as garçonetes dançavam sobre o balcão.
- Ei... Achei a parte com as biografias das meninas que trabalham lá. - Meu irmão avisou e obviamente começamos a procurar, seguindo as instruções dele. Tinha começado a ver a de uma garota brasileira quando o Jost apareceu, estragando totalmente nossa alegria, dizendo:
- Guardem esses celulares e se preparem.
Obedecemos, mesmo contrariados, e, aproveitando uma breve distração do nosso empresário, peguei o aparelho, favoritando a página com a biografia da garota que havia aberto. Logo, as aliens vieram e tiraram foto com a gente.
O mundo pareceu parar quando a vi. Era exatamente o tipo de garota que eu gostava: Cabelos escuros, olhos claros, pele parecendo ser feita de porcelana... Estava a um canto, com cara de tédio e fiquei imaginando se, por um acaso, era amiga ou irmã de alguma das fãs com quem tirávamos fotos. Não consegui desviar o olhar dela por um segundo sequer e, quando uma das últimas aliens veio, mal podia se controlar, de tão animada que estava. Parecia que ia ter um ataque a qualquer segundo e, depois que tiramos a foto, perguntei:
- Você está com ela?
Assentiu.
- É minha prima, Lydia. Mora nos Estados Unidos e consegui arrastá-la para cá. - Respondeu, sorrindo.
- E onde ela mora, exatamente?
- Los Angeles. Beverly Hills. Por quê?
- Curiosidade. - Respondi, disfarçando. Assim que elas saíram, aproveitei para pedir um favor a um dos seguranças.
Horas depois, quando o show acabou, estava exausto, mas não via a hora de voltarmos ao hotel. Assim que finalmente saí do carro, praticamente corri até o bar e ela não estava ali. O Tom parecia ter se materializado ali e, pondo a mão sobre meu ombro, disse:
- Se estiver procurando aquela garota que mora em Los Angeles... Lamento te desapontar, mas acho que, se estivesse interessada, para começo de conversa, não estaria fazendo a maior cara de tédio do mundo.
Suspirei, assentindo.
- E seguinte: Amanhã nós vamos aproveitar nossa folga aqui em Londres e vamos àquele bar. Quer vir?
Concordei, estranhamente animado.
Um tempo depois, quando me deitei na cama, encarei o teto, pensando, principalmente na garota do Meet & Greet. Estava claro que não era nossa fã e, talvez por isso, me chamou a atenção. Bom, além, claro, da sua aparência e ser a garota dos meus sonhos.
Naquela noite, sonhei com garotas dançando em cima de balcões de bar. E uma delas me parecia estranhamente familiar...
Conforme o costume, acordei e já era tarde. Olhei no relógio digital sobre o criado-mudo e vi que marcava quatro horas. Me levantei e a primeira coisa que fiz foi tomar banho, me arrumando depois. Desci e encontrei meu irmão conversando com o Georg e o Gustav e os três estavam animados.
- Qual o motivo dessa alegria toda? - Perguntei e eles se entreolharam.
- Tem uma brasileira trabalhando no bar. - Meu irmão disse, sorrindo.
- Eu sei. Estava quase vendo a biografia dela quando o Jost apareceu.
- Brasileira, Bill. - Repetiu, calmamente. - Deve ser aquele monumento. Típica mulata.
- E como vocês descobriram? - Eu quis saber e o Georg respondeu:
- A gente perguntou na recepção e confirmaram. Parece que o primo do gerente conhece o dono do bar e rola aquela propaganda básica.
Assenti.
- O Tom está desse jeito por causa de uma delas... Não é a brasileira. - O Gustav avisou e perguntei, aproveitando a oportunidade:
- Me deixa adivinhar. Se parece com a Jessica Alba?
Deu um estalo impaciente com a língua e é claro que rimos.
- Nada disso. A menina é diferente. - Tentou se justificar e o Georg o provocou:
- É. Tanto que ele se encantou pelo sorriso dela.
Olhei para o Tom, estranhando e ele disse:
- Georg, vai se foder. E ela tem realmente um sorriso lindo.
- Quem é você e o que fez com o meu irmão? - O provoquei também e os outros dois riram. Já meu irmão, me mandou o dedo do meio.
- Tem foto dela? - Perguntei, curioso e, enquanto o Tom mexia de novo no celular, falou:
- Detalhe que eu não fui o único. Ah, se a Hannah descobre... Vai ter baixista solteiro daqui a uns dias...
Olhei para o Georg, que disse:
- É uma loirinha que chamou minha atenção, não nego. Mas olhar não tira pedaço. E o que os olhos não veem, o coração não sente.
Sorri e o Tom me mostrou as fotos. A que ele tinha gostado era realmente bonita. Seu sorriso era realmente contagioso, daquele tipo que, quando a pessoa sorri, seus olhos quase fecham e é largo, espontâneo. A que o Georg havia gostado era diferente. Dava para ver que tinha os olhos claros, mas, ao contrário do que haviam dito...
- Essa menina não é loira nem aqui, nem na China. O cabelo dela deve ser castanho. - Avisei e logo começaram a me perturbar.
- Vem cá, ainda não tem foto da brasileira? - O Georg quis saber e meu irmão, depois de mexer mais um pouco, negou com a cabeça.
- Epa... Nada feito. Aqui tá falando que ela não vai se apresentar hoje, por estar doente. - O Tom avisou e os outros dois resmungaram.
- Deve ser jogada de marketing, para atiçar a curiosidade de todo mundo e conseguir mais público. - Falei.
- Será? - O Georg perguntou e assenti.
Então, continuamos ali, comemos qualquer besteira e combinamos de ir ao tal bar às onze.
Enquanto estava me arrumando, fiquei tentando imaginar a tal brasileira, confesso. Imaginei uma garota como as que havíamos visto quando fomos lá. Só que não conseguia, por mais que tentasse.
Assim que estava pronto, desci ao térreo quando o gerente me avisou:
- Pediram para avisá-lo de que estão lhe esperando no bar.
Agradeci e fui lá. Sentada em um dos banquinhos ao bar, estava a garota entediada do Meet & Greet. Usava um vestido preto, tomara-que-caia e seus cabelos estavam soltos. Brincava com a azeitona dentro da taça de Martini. Peguei o celular, rapidamente digitando uma mensagem para o meu irmão e reunindo coragem, fui até o bar. Me sentei num banco, um pouco mais afastado dela, e pedi uma bebida qualquer ao barman. Consegui atrair a atenção dela e perguntou:
- Se queria tanto me encontrar, por que está sentado aí?
Hesitei um pouco antes de me levantar e ir para o banco ao seu lado.
- Então... Fiquei sabendo que você também mora em Los Angeles... - Puxei o assunto e ela sorriu, concordando.
- Nasci aqui e estou terminando a faculdade lá. Decidi esperar um pouco assim que terminei a escola.
Continuamos a conversar e a cada instante que se passava, eu ficava mais e mais hipnotizado por ela.
Quando vi, estávamos sentados à uma mesa e, aproveitando que não tinha praticamente ninguém ali além de nós, tomei a coragem e a beijei. Ela não recusou. Muito pelo contrário; Retribuiu. Apesar de ela beijar muito bem... Não sentia aquela atração forte e inexplicável. Quer dizer, tinha, mas não era nem um pouco avassaladora.
Porém, antes de ir embora, me passou seu telefone, falando para nos encontrarmos quando voltasse à Los Angeles. Concordei e, depois que foi embora, fui para o quarto, com ela tomando conta dos meus pensamentos.
O tempo foi passando, sempre mantive contato com ela e, assim que cheguei da turnê, já tinha marcado de sairmos. Meu irmão estava me incentivando, vendo minha ansiedade e, por falta de oportunidade durante a turnê, aproveitei para perguntar, durante o almoço da tarde seguinte à nossa chegada:
- E a garota do bar?
- Linda. Mas nem me deu bola. E a garota por quem o Georg se encantou tem namorado também. E não é loira e nem tem cabelo castanho. É ruiva.
- Sério?
Assentiu.
- E pelo que o dono me falou, a brasileira ainda não tinha começado a trabalhar e precisou ser afastada.
- O que houve?
- Parece que está com pneumonia.
- Está de brincadeira!
Negou com a cabeça.
- Mas o dono falou como vai fazer?
- Procurar outra garota. Não estava totalmente satisfeito, mas, já que não tem outro jeito...
- Tomara que ela melhore.
Concordou.
Naquela noite, me encontrei com a Lydia. Era a garota perfeita. Fisicamente, era tudo aquilo que sonhei. Seus olhos eram azuis, o nariz pequeno e reto e a boca carnuda. O busto e os quadris eram estreitos, mas acabei não ligando muito para isso. Seus movimentos eram delicados e gostava de compará-la à uma bailarina por causa da graciosidade. Sua fala era calma e pausada, só abrindo a boca depois de pensar por um bom tempo. Era discreta e isso se refletia na sua aparência.
O tempo foi passando, consegui marcar vários encontros com ela e, menos de seis meses depois, já estávamos namorando.
Vivia em dieta, apesar de já ser magra, detestava McDonald’s e vivia controlando as calorias que ingeria. E odiava massas. Como alguém em sã consciência pode odiar massas? Outra coisa que não fazia de jeito nenhum era beber. Sempre tomava ou suco ou água sem gás, mesmo quando saíamos e íamos à uma boate. E um dos seus poucos defeitos era que não gostava muito de animais. Além de falar explicitamente que não gostava de gatos, dava para ver que ficava um pouco hesitante quando meus cachorros estavam por perto. Dizia que tinha medo e, sabendo que tinham pessoas com fobia, acabava aceitando quando ela me pedia para prender os cães do lado de fora da casa.
No início, foi tudo muito bem, obrigada. Aos poucos, meus amigos começaram a falar umas coisas sem sentido sobre ela, como por exemplo, que a Lydia não prestava, que estava interessada no meu dinheiro, entre outras coisas descabidas. Não podia negar que via realmente um certo brilho no seu olhar quando dava algum presente, como uma roupa de marca, joia ou até mesmo a levava para jantar em um lugar mais requintado. Não a culpava, porque vida de luxo era boa, querendo ou não... Costumávamos ir aos melhores lugares de Los Angeles, quase sempre indo onde as celebridades estavam. E verdade fosse dita, ela preferia sempre fazer os programas como a balada mais cara da cidade a ir à praia, por exemplo. Essa era outra característica dela que não gostava tanto assim. Depois da primeira tentativa que fizemos em Santa Monica, desisti ao ouvir suas reclamações de tudo, desde o cheiro de maresia até os gritos das pessoas que estavam na montanha-russa do parque que havia no píer.
No entanto, aos poucos foi começando a implicar com a banda e com as fãs. Não era tão tolerante assim com o assédio e histeria das meninas. Na última turnê, havia se encontrado comigo antes do show, no meio do Meet & Greet e percebi que simplesmente fechou a cara para as aliens que queriam tirar foto comigo e com o resto da banda. Sabia que ela tinha ciúmes e havia cansado de dizer que não era para dar tanta importância àquilo, mas quem disse que me ouvia? E quando o assunto eram os paparazzi, torcia o nariz um pouco, mas agia como se eles nem existissem quando estava comigo; Não se intimidava pelas lentes das câmeras e eram nessas horas que parecia mais carinhosa do que era normalmente. Muitas vezes, tentava afastá-la, principalmente para tentar manter nossa privacidade, mas não tinha muito jeito. Por isso, acabei me acostumando quando ela, de repente, roubava um beijo cinematográfico no meio do restaurante, por exemplo.
Além disso, vivia implicando com o Tom e não conquistou nem a simpatia da minha mãe. Aliás... Era ódio mútuo entre as duas.
Depois do primeiro ano de namoro, a Lydia começou a implicar quando eu saía com os meus amigos. Sempre brigava comigo quando eu decidia ir à uma boate com os caras e uma das coisas que mais me irritava nela era o fato que ela podia sair com seu melhor amigo, Jason. Era um daqueles típicos jogadores de futebol americano, loiro e quase da minha altura. Mas em compensação, burro que nem uma porta. A gente costumava falar sobre certas coisas e ele ficava lá, com aquela cara de besta. E nunca fui com a cara dele, antes que me pergunte. O que podia fazer, para o bem do meu namoro, era engolir o orgulho e aceitar a presença dele na maioria das vezes em que saíamos em grupo. Por isso, vez ou outra, acabava brigando com a Lydia por ciúmes, principalmente desse idiota.
Apesar de tudo, tínhamos muitos interesses em comum e o principal era a moda. Estava começando a carreira de estilista e, portanto, vivia sempre em lojas de marcas como Chanel e Dior. E como eu também gostava... A única em que não ia comigo era a da Alexander McQueen, já que, segundo havia me dito uma vez, era mórbido e excêntrico demais.
Gostava de roupas mais clássicas e em tons claros. Sempre que via algo chamativo, franzia o nariz e dizia que nunca seria capaz de usar aquela camiseta ou até mesmo sapato. Nem o coitado do Christian Louboutin escapava da sua ira. Se via um sapato daqueles modelos clássicos, mas com salto altíssimo, logo começava a criticar o modelo. E sim. Odiava o meu estilo, apesar de não dizer nada. Por ela, tinha certeza que me vestiria como um daqueles riquinhos metidos à besta.
E na contramão, o que mais discordávamos era música. A Lydia ouvia músicas tipo as da Lana Del Rey e a única banda de rock que sabia que ela gostava eram os Beatles. De resto, odiava Aerosmith (Dizia que o Steven parecia uma velha), criticava o Bowie e quase sempre isso era motivo de discussão.
De resto... Havia só uma única coisa que entendia até certo ponto, apesar de sentir que não era recíproco: Muitas vezes, ela me provocava até eu quase não aguentar e, quando atingia meu limite e estava prestes a agarrá-la, ela dava as mesmas desculpas: Além de vez ou outra dizer que estava menstruada, ainda dizia que não estava pronta e queria esperar um pouco. Até tentava ir mais além com ela, mas não dava muito certo. O jeito, então, era esperar e, infelizmente, ficar só na vontade.
Então, numa manhã em que ela havia dormido na minha casa, acordei e estava abraçado à Lydia. De repente, começou a se mexer e, assim que se virou de frente para mim, murmurou um “bom dia” e tentei me aproximar dela. Entendendo quais eram as minhas intenções, deu um jeito de me afastar e falou:
- Pelo amor de Deus, Bill! Acabei de acordar!
Suspirei e se levantou, indo até o banheiro. Depois de alguns minutos, saiu e falei:
- Não está dando mais para aguentar ficar nessa abstinência.
- Ah, mas você vai ter de aguentar. Imagina se meus pais descobrem que dormi com você antes do casamento?
- Mas você não é mais virgem!
- Mais um motivo para que não avancemos o sinal. Meu pai não sabe e imagina se ele descobre a verdade?
- Lydia... - Falei, exasperado. - Seu pai não está aqui. Ele não vai saber de nada, ainda mais se depender de mim.
Suspirou e veio andando até a cama e, ao subir no colchão, veio engatinhando até onde eu estava, deixando seu rosto muito perto do meu e disse, fazendo um biquinho:
- Ô meu amor, não fica bravo, vai... Te prometo que você não vai se arrepender de ter esperado pela noite de núpcias.
Era o jeito...
Uns dias depois, ela começou a fazer coisas inéditas, como se oferecer para fazer o café e até mesmo ir dar uma volta com os cachorros comigo. Não nego que era estranho. Mas mesmo assim...
Passadas algumas semanas, estava no meu quarto, me preparando para ir jantar fora com ela e comemorar o aniversário de namoro. Seríamos só nós dois e estava planejando aquilo havia algum tempo. Decidi não contar para ninguém justamente para não ter as críticas costumeiras. Dei uma última olhada no espelho antes de sair de casa e, estava quase chegando à garagem quando percebi que alguém estava ligando para o meu celular. Peguei o aparelho do bolso da calça e vi que era o Tom. Apertei o botão para atender enquanto destrancava a porta do carro. Falei:
- Estou quase saindo, Tom.
- E vai aonde?
- Jantar com a Lydia. Hoje é o nosso aniversário de namoro.
- Ah... - Disse, decepcionado.
- O que houve?
- Nada. Estava pensando em te chamar para a gente sair, já que o Georg e Gustav estão aqui, mas já que você está com outros planos, deixa para lá.
- Nada impede de a gente sair amanhã, não é?
Hesitou e não precisou dizer mais nada para que eu soubesse o que estava pensando.
- Na boa, acho que já está mais que na hora de você aceitar que estou namorando a Lydia e não vou terminar com ela tão cedo...
Suspirou e disse:
- Eu não vou falar mais nada.
- Não é nem falar, mas respeitar a minha escolha.
- Desculpa, mas não consigo respeitar a escolha de namorar uma garota como ela, que tem ciúmes das fãs e nem te deixa sair com a gente. Agora ela pode sair quando quiser com aquele idiota e você tem que ficar quieto.
Foi a minha vez de suspirar. Sabia que ele estava certo e quase imediatamente, se despediu de mim e tive que desligar. Desde que começara a namorar a Lydia, as brigas com o Tom eram bastante frequentes e até mesmo passávamos um bom tempo sem nos falar. Nunca tinha acontecido isso com a gente e sentia que estávamos nos distanciando cada vez mais.
Algum tempo depois, quando entramos no restaurante, pedi ao maître para nos levar à mesa que havia reservado. Quase imediatamente, fizemos os pedidos e, quando ele se afastou, a Lydia quis saber:
- O que houve?
- Nada. - Respondi, sorrindo sem mostrar os dentes. - Estou bem.
Deu de ombros e ficou observando o lugar.
- Adorei esse restaurante!
- Ouvi dizer que era bom... Decidi te trazer aqui para experimentarmos.
Sorriu largamente. Estiquei minha mão sobre a mesa e ela disse:
- Eu acho que vou ao toalete, já venho.
Em seguida, se levantou. Depois de um tempinho, voltou e o garçom já trazia os pedidos. A Lydia se sentou de frente para mim e começamos a comer. E como sempre, começou seu monólogo sobre a semana de moda de Paris e que queria ir para lá. Acabei entrando no piloto automático sem perceber. Quando o garçom trouxe as sobremesas, voltei à realidade e avisei:
- Lydia... Eu estava pensando em uma coisa.
- Em ir comigo para Paris? Não desta vez. Quero ir sozinha.
- Não. Na realidade... Estava querendo te perguntar algo.
- O que?
Sabia que atrairia atenção, mas não liguei. Levantei da mesa e andei até parar do seu lado. Me olhava com censura e me ajoelhei na sua frente. Peguei a caixa de veludo preto do bolso e a abri, enquanto dizia:
- Você sabe o quanto eu te amo, não é?
- O que você está fazendo, Bill? Levanta daí que está todo mundo olhando!
- Só... Me deixa terminar, sim? Então. Já faz algum tempo que estava querendo te perguntar isso e acho que hoje é um bom dia. Lydia, você quer se casar comigo?
Ela literalmente ficou sem saber o que dizer. Piscou várias vezes antes de sorrir e aceitar.
Poucos dias depois, a notícia do meu casamento veio à público e tive a sensação que o mundo estava se virando contra essa minha decisão. A minha mãe e o Tom, claro, foram os primeiros a desaprovarem. Seguidos do Georg, Gustav e Andreas. As aliens chegaram até mesmo a ameaçar a Lydia e ela não parecia dar muita importância.
O casamento foi marcado para dali a uns dois meses, para dar tempo de organizar tudo. Conforme havia dito, ela foi até Paris e disse que aproveitaria e compraria o vestido lá. E eu? Pedi para minha mãe me ajudar a escolher o terno.
Estávamos em uma loja no centro de Los Angeles e, o tempo inteiro, ela ficou de cara amarrada. Perguntei, quando entrou na cabine, depois que pedi sua opinião:
- Você sabe que não vai conseguir me dissuadir, não é?
- Sei. E nem vou tentar. Mas que fique claro que nunca gostei e acho que dificilmente vou mudar de opinião sobre a Lydia. Onde já se viu agir do jeito que age com você, te proibindo de sair com seus amigos, fazendo com que você brigue direto com o Tom? Não gosto dessa menina, Bill. Acho que você merecia coisa muito melhor.
- Entende uma coisa, mãe. Eu amo a Lydia. Ela é a mulher da minha vida, me faz feliz e é com ela que eu quero ficar.
Torceu a boca e disse:
- Você é quem sabe.
Depois que encomendei o terno, a levei de volta para a casa do meu irmão e fui para a minha própria. Chegando lá, encontrei a Rosa, a moça que costumava fazer a faxina, conversando com a minha vizinha, Danielle. Era uma menina de sete anos que me fazia lembrar a Lisa Simpson, principalmente por ser CDF e engajada em certas coisas que a personagem do desenho era. A Dani era uma menina tímida, quieta e que vivia enfiada na biblioteca. Gostava muito dela, era recíproco, assim como a antipatia que sentia pela Lydia.
- Já estou sabendo do que você fez. - Disse, em tom magoado. - Bill, não casa com ela.
- Me dá um bom motivo. - Falei, brincando.
- Ela é nojenta. - Respondeu, franzindo o nariz e ri. Me fazia lembrar daquela menininha do filme da “Pequena miss Sunshine”, com seus cabelos dourados, olhos grandes e azuis, escondidos por trás de um par de óculos enormes e redondos, e postura desajeitada. E, ao contrário da menininha do filme, era magricela.
- Você sabe que, se eu pudesse, me casaria com você. Mas o problema é que tenho idade para ser seu pai. E não acho que sua mãe concordaria com isso.
De repente, meu celular começou a tocar e, pegando o aparelho do bolso da minha jaqueta, apertei o botão para atender e ouvi a voz do meu irmão do outro lado da linha:
- A Lydia te disse que queria ir para Paris sozinha, não é?
- É. Por quê?
- Fui entrar no meu e-mail e adivinha quem está na página principal? E adivinha com quem ela está?
- Tom, não vai funcionar.
- Vai olhar então.
Perdi a paciência e acabei desligando sem me despedir.
- O que foi? - A Rosa perguntou e a Dani exclamou, enquanto mexia no celular:
- Não acredito!
Me estendeu o aparelho e vi uma foto da Lydia andando de braços dados com o Jason.
- Não quer dizer nada. - Tentei me defender e tive que aguentar o olhar fixo de censura da minha vizinha. Suspirei.
Depois que a Rosa foi embora, aproveitando para acompanhar a Dani até em casa, fui até o estúdio que tinha em casa e acessei o tal site que a minha vizinha me mostrou. Realmente, tinham várias fotos da Lydia e o brutamontes, mas nenhuma tão comprometedora. Na matéria, falavam um monte de baboseiras, que ela estava em Paris e com ele e até falavam que podia estar me traindo. Quer dizer, por mais que eu tivesse ciúmes, sabia muito bem que a Lydia jamais seria capaz daquilo.
E assim, o resto daquela semana passou em um piscar de olhos. Quando vi, ela já estava de volta e, numa noite de sábado, durante um filme, disse:
- Estava pensando em uma coisa. Como essa casa vai ser minha também, acho que vou mudar algumas coisas.
- Tipo o quê?
- A decoração mesmo, para uma coisa mais sóbria e chique.
Não me opus, simplesmente para não arrumar uma discussão.
- Eu estava pensando em, também, acabar com aquela adega e construir um estúdio para mim no lugar. Fazer algumas mudanças.
- Lydia, já te falei que não me importo que faça mudanças aqui em casa. Mas a adega e o estúdio são os dois cômodos que não quero que você mude.
- E onde eu vou montar meu estúdio, Bill? Preciso de um lugar para trabalhar quando não estiver no ateliê!
- A gente pode transformar um dos quartos de hóspede. É até melhor por ser mais iluminado!
- Não, isso está fora de cogitação. Você sabe que faço questão de hospedar, tanto minha família quanto a sua quando vierem nos visitar.
Suspirei e a discussão se estendeu por mais um tempo, sendo que ela ainda defendia sua ideia de reformarmos meu estúdio para transformar em um ateliê e eu era totalmente contra. Como éramos dois teimosos, então já deve ter dado para imaginar o que aconteceu.
Na manhã seguinte, a discussão continuou, mas por outro motivo: Os convidados do casamento. E a festa. E o bufê.
- De jeito nenhum! - Protestei quando me disse que eu não poderia convidar o Georg, o Gustav e o Andreas. - Eles são meus amigos e faço questão que eles estejam na festa.
- Eles me odeiam. Assim como todo mundo ao seu redor. Para quê vou convidá-los se não gostam de mim e são contra o casamento?
- Lydia, querendo ou não, eles são meus amigos! O Georg e o Gustav são meus companheiros de banda e praticamente meus irmãos. Não tem como simplesmente deixa-los de fora!
- Você que se vire. Já mandei trocarem os nomes deles pelo de três primas minhas e...
- Como você faz uma coisa dessas sem me consultar?
- Ah Bill, pelo amor de Deus! Fazendo drama por nada?
- Não é drama por nada! São os meus amigos e faço questão que eles vão ao casamento!
- Acho ótimo que só a sua vontade conta sempre!
- Não. Na realidade, é só você que importa! Só você pode sair com aquele idiota, não posso nem tirar foto com as fãs porque implica com elas! Quando aceitou namorar comigo, sabia que sou uma pessoa pública e que teria esse assédio todo em cima de mim. Inclusive o da imprensa!
- Justamente! Quantas coisas tive que abrir mão por sua causa? Da minha própria privacidade, de ter você só para mim!
Suspirei e ela se levantou da mesa.
- Quer saber? Você está de cabeça quente. Eu vou trabalhar e mais tarde a gente se fala. - Disse, se levantando e saindo de casa.
O tempo passou e, quando vi, estávamos mais perto do dia do casamento. Descobri que a Lydia aprontou mais coisas e por muito pouco mesmo, não cancelei, de tanta raiva que sentia dela.
Poucos dias depois, estava no meio da minha despedida de solteiro. Todos meus amigos estavam lá e realmente estava bom. Entretanto, sempre que olhava para o Georg, o Gustav e o Andreas sentia um pouco de remorso, já que eu não havia conseguido os convites para eles.
Me levaram para um clube de strip e foi realmente divertido... Até a hora em que a Lydia apareceu ali. Fez o maior escândalo e conseguiu acabar com a alegria de todo mundo. Não bastasse isso, ela ainda começou a discutir com o Tom e os outros e, justo quando consegui tirá-la da boate, falou:
- Ainda bem que amanhã não vou ter de encontrar vocês no meu casamento!
- Espera aí. Que história é essa? - Meu irmão quis saber.
- Sério que você não contou para eles, amor? - A Lydia perguntou, fingindo surpresa.
- Contou o quê? - O Georg perguntou.
- Amor, eu vou buscar o carro, ok?
Assim que ela se afastou, tive que contar. E a reação deles foi a pior possível:
- Quer saber? - O Andreas disse. - Todo mundo já estava percebendo que você estava vivendo em função da Lydia. E essa história de não convidar a gente deu a certeza que não é mais o mesmo.
- E acham mesmo que eu concordei com tudo isso? Claro que não! Descobri depois que essa troca foi feita! Nunca deixaria ela fazer algo assim!
- Bill, acho melhor a gente parar por aqui. - O Georg falou. - E não estou falando só da banda, porque do jeito que está não vai dar para continuar.
Hesitei e, justo naquela hora, a Lydia chegou.
- Vai lá. - O Gustav disse, claramente chateado, como os outros. E com razão. - Boa sorte para você.
De repente, ela começou a buzinar e tive que ir, me arrependendo mortalmente.
Na manhã seguinte, meu irmão só apareceu porque ele era o padrinho. Senão, duvido que tivesse vindo, mesmo que a Lydia tivesse o convidado de livre e espontânea vontade. Não vi o Tom o dia inteiro e minha mãe, que já sabia de tudo, estava reprovando meu comportamento.
- Se eu fosse você, não continuaria com todo esse circo. Ainda mais depois do que ela aprontou com os seus amigos.
- Eu não gostei nada disso, mas já não tem mais jeito.
Negou com a cabeça e ouvimos uma batida na porta. Era o organizador do casamento e avisou:
- Bill... Já está na hora. Vamos?
- Sim. Vou só... Pegar meu celular.
Me virei para a mesinha onde havia deixado o aparelho e vi que não estava mais ali.
- O que foi? - Minha mãe perguntou, notando meu estranhamento.
- Não estou achando meu celular. Vão indo que já encontro com vocês.
- Não demora, hein? - O organizador disse. Assim que saíram, olhei em praticamente todos os quartos do andar que havíamos reservado no hotel, justamente para as famílias ficarem e, quando entrei no da Lydia, vi que a porta que dividia a antessala e o quarto estava entreaberta. Encontrei o meu celular sobre a mesinha de centro e, quando me abaixei para pegá-lo, ouvi um barulho seguido de uma risadinha. Me levantei e, não conseguindo resistir à tentação, fui espiar. E como me arrependi de tê-lo feito. A Lydia simplesmente estava ali, sem roupa nenhuma e com a cabeça tombada para trás enquanto aquele filho da puta do Jason estava beijando seu pescoço, também sem roupa e se movendo lentamente enquanto transava com ela. Vadia.
Peguei o celular e, depois de fazer um pequeno filme dos dois, saí dali, fazendo questão de ser silencioso e fingi que não tinha acontecido absolutamente nada demais. Assim que cheguei ao salão de festa onde seria realizado o casamento, continuei agindo normalmente. Fiz o que tinha que fazer e tudo corria como o planejado. Depois de cerca de meia hora, ela chegou e ouvi a música que havia escolhido para a entrada das daminhas. Me virei de frente para a porta da igreja e quase imediatamente a vi, de braços dados com o pai. Estava usando um vestido branco tipo o da mulher do príncipe William e os cabelos estavam presos em uma trança lateral. Exibia um sorriso largo e me esforcei para imitá-la. Assim que chegaram ao altar, seu pai me a entregou e, depois que se sentou em um dos bancos na frente, tirei o véu do rosto da Lydia e beijei sua testa, reprimindo uma careta de nojo, já que era o que sentia naquele instante.
- Irmãos... Estamos aqui reunidos hoje para celebrar a união deste jovem casal... - O padre começou a dizer. Fez o sermão e a famosa pergunta se havia alguém que sabia de algo que podia impedir o casamento. Houve aquele silêncio, quebrado apenas pela tosse de uma das convidadas e, vendo que não teria qualquer manifestação, o padre prosseguiu:
- Lydia Barrow... Aceita este homem como seu legítimo esposo, prometendo amá-lo e respeitá-lo, sendo-lhe fiel até o último de seus dias?
- Sim. - Ela respondeu, se virando para me olhar e sorrindo. Retribuí.
- Bill Kaulitz... Aceita essa mulher como sua legítima esposa, prometendo amá-la e respeitá-la, sendo-lhe fiel até o último de seus dias?
Passei a mão pelo cabelo e, de repente, o vídeo começou a ser executado, sendo exibido em um telão atrás do padre. Todo mundo ali encarava as cenas da Lydia e do Jason em estado de choque.
- Mas o quê...? - A minha noiva observava tudo embasbacada.
Todo o lugar se encheu de vozes, todas surpresas com o que estavam vendo. Assim que o vídeo terminou, falei:
- Acho que a minha resposta está óbvia, não é?
O padre, ainda de queixo caído, engoliu em seco e concordou com a cabeça.
- Como você pôde fazer uma coisa desse tipo? - A Lydia perguntou, irada.
- Eu é que te pergunto como você teve coragem de me trair sabe-se lá por quanto tempo! Durante esses três anos, aguentei muita coisa por você, desde querer mandar em mim até mesmo acabar com a amizade de três pessoas que eram como se fossem parte da minha família! Você é uma vadia, isso sim! E sou um idiota por acreditar naquela sua história da carochinha que queria se guardar para o casamento!
Ela olhava para todo mundo, em pânico e disse:
- Quer mesmo saber por que mantive esse caso com o Jason por tanto tempo? Porque eu já estava de saco cheio de você. Nunca te suportei, odeio sua bandinha medíocre e todas aquelas cretinas das suas fãs. Sem falar nessas roupas medonhas que você usa!
Claro que tentaram nos tirar dali, assim como tiveram várias pessoas que filmavam tudo. Que publicassem na internet. Podia ficar com fama de corno, mas para ela seria muito pior. Por fim, conseguiu recuperar a pose e me humilhou na frente de todo mundo. Depois que todo aquele circo acabou e fiquei sozinho em um canto, senti que alguém se sentou do meu lado e, percebendo quem era, falei:
- Estou me odiando por ter sido tão frouxo e afastado até você.
- Não foi por falta de aviso. Parecia que todo mundo estava sentindo que ela não prestava. - Disse. Suspirei e perguntei:
- Acha que tem volta a amizade com os caras?
- O primeiro passo, que é reconhecer a merda que você ia fazer, já foi dado. Acho melhor esperar a poeira baixar um pouco para ver no que dá.
Concordei com o meu irmão.
O pior, dali para frente, seria lidar com todas as consequências daquilo, começando pela mais leve, que seria o assédio da imprensa até a reação das fãs. A única coisa que eu esperava era que aquela dor, não só por ter descoberto toda a verdade sobre a Lydia, mas de ter sido humilhado por ela, passasse mais cedo ou mais tarde...
Vadia! Sabia que ela tinha alguma coisa com esse mamute. Bill que estava sendo um cego, metade das coisas que ele deixou ela fazer, eu já teria mandado pastar -.-
ResponderExcluirE de fato não foi por falta de aviso, Bill foi um trouxa, espero que agora ele mude ou não fique tão cego e surdo com o irmão porque o Tom não iria afastar dele alguém que ele visse que realmente ama o irmão.
Espero que os G's e o Andreas o perdoem.
Oie!
ExcluirPois é... Estava meio óbvio demais esse relacionamento dela com a porta. E o Bill foi outra porta também, vamos combinar...
E pois é. Essa confusão toda que esse despacho de macumba da Lydia acabou tendo consequência e estremeceu a amizade deles um pouco. Não conseguiu fazer com que eles brigassem e nem nada, ainda mais que eu acho que, mesmo na vida real, eles não vão parar de se falar por causa de namorada vadia intrometida.
Obrigada pelo comentário :)
OLHA O BARRACO GENTCHY! HUEHEUHEUHEUEHUEHEUHEUHE
ResponderExcluirSão muitas emoções para um primeiro capítulo hhaha :P
Na moral, a Lydia, de todas as personagens vadias de suas fics, foi a que me deu mais nojo até agora, sério. Ela não gosta de massas, de animais e nem do Bill! Como não gostar dessas três coisas, me diz COMO? HAUSHAUHSUASHUASHUASHUHAS Deu vontade de sentar a mão na cara dela, isso sim u.u
Bill corno e bunda mole. Porém se tornou maléfico no final HEUHEUHEUHEUEHU Sério, o amor cega mesmo, pqp... Ela não gostava de animais, mas tratava o Bill como um cachorrinho, e ele aceitava HUASHUASHUAHSUAHSUAS E caráleo, demorou para tomar vergonha na cara. Quase perdeu os amigos, o apoio da família e a banda.
Eu acho que foi tipo MUITA maldade ele ter exposto o vídeo. Porém ela merecia, então não há como ficar brava com ele por isso. Mas que foi maldade foi HUEHEUHEUHEUHEU E tipo, ele foi muito sangue frio. Chegou lá, viu a cena, filmou, sorriu para todos, tava lá no altar fino e elegante e de repente solta o vídeo. Like a psicopata HUASHUAHSUAHSUAHSUHAUS
A gente sabe que uma fic vai ser boa quando nos empolgamos a partir do primeiro capítulo <3 Estou super ansiosa para o próximo *-*
Beijos e até o próximo ;*
Oie!
ExcluirEntão... Para compensar, o segundo tá mais light xD
Acho que é justamente por não escrever tantas personagens vadias que caprichei ao criar a Lydia xD E eu pus isso justamente porque ela é o oposto do Bill e de mim. Principalmente na parte de massa. Isso é uma heresia! Ainda mais que sou filha de italiana e tal...
Eu vi que teve um caso verdadeiro que o noivo descobriu que a mulher com quem ele ia se casar estava pulando a cerca e ele fez uma coisa parecida. Não lembro exatamente o que foi, mas o cara teve essa coragem de expor tudo o que estava acontecendo para a família e os amigos.
Ah, tomara que você goste e acompanhe ;)
Obrigada pelo comentário e até a próxima ;*